domingo, 22 de janeiro de 2012

Bolshoi! Um sonho de muitos bailarinos!


A Escola do Teatro Bolshoi no Brasil é a única Escola do Bolshoi fora da Rússia. Joinville foi a cidade escolhida para sediar este projeto de inclusão social para crianças e jovens. Localizada no norte do Estado de Santa Catarina, a inauguração ocorreu em 15 de março de 2000, com o diretor do Teatro Bolshoi Vladimir Vasiliev.
A Escola educa 274 alunos, dos quais 95% são bolsistas. Além de ensino gratuito, as crianças recebem benefícios como alimentação, transporte, uniformes, figurinos, orientação pedagógica, assistência odontológica preventiva, atendimento fisioterápico, nutricional e assistência médica de emergência/urgência pré-hospitalar. Além disso, participam de intercâmbios internacionais, mostras artísticas, oficinas, palestras e tem acesso a laboratório de informática e música. Os alunos recebem educação, aprendem uma profissão, exercitam responsabilidade e constroem cidadania.
A seleção anual para novos alunos compreende etapas desde o despertar de jovens e crianças para o mundo das artes, até avaliações médicas-fisioterápicas e artísticas específicas.
A Escola do Teatro Bolshoi no Brasil utiliza o método Vaganova, criado no século XX pela bailarina russa Agrippina Vaganova. Nele, busca-se o aprendizado de forma gradual e enfatiza-se a consciência corporal do aluno a cada movimento.
As instalações incluem 12 salas de aula com piso especial para dança, dez estúdios de piano e percussão, sala de informática, duas salas para aulas teóricas, sala de ginástica, vestiários, laboratório cênico (sala equipada para apresentações), biblioteca e videoteca, núcleo de saúde, sala de apoio educacional, secretaria escolar, sala de reuniões, cantina, pátio coberto, espaços culturais, ateliê, além dos espaços administrativos.
A audição é dividida em duas etapas eliminatórias. Na primeira é feita uma avaliação médico-fisioterápica. São analisadas musculatura, articulações, desvios posturais, habilidades físicas, motoras, sinais vitais (freqüência cardíaca respiratória), percentual de massa corpórea e somatotipo. Além de habilidades específicas para o balé clássico, como abertura de quadril (rotação externa) e flexibilidade. A avaliação seguinte é artístico-musical e cognitiva. Nela, profissionais da dança - reconhecidos no Brasil e no exterior - além de músicos e professores, avaliam as habilidades técnicas e artísticas do candidato: musicalidade, força, estrutura física, projeção cênica e o desempenho intelectual.

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