A sapatilha chamada meia ponta é aquela bem flexível, que se vê nas aulas de ballet, jazz, e muitas outras. São fundamentais para iniciantes, ao passo que evitam o contato direto do pé com o chão e possibilitam uma maior precisão nos movimentos.
A chamada ponta é aquela mais dura, em geral feita de gesso - principalmente na parte dos dedos, a que chamamos caixa. Com ela temos a real possibilidade de ficarmos, literalmente, na ponta dos dedos - veja bem, eu disse dos dedos, não dos pés.
A sapatilha de ponta é tida como a maioridade das bailarinas. Ou seja, depois de muito treino para fortalecer o pé, principalmente, uma bailarina poderá subir na ponta. E todas, sem excessão, ficam doidas para que esse dia chegue.
A história da ponta é bem bonitinha, digamos: foi criada para dar leveza à bailarina, para que ela parecesse voar. Mas a beleza da história não exclui em nada o tamanho da dor. Sim, dói muito. Mas, ainda assim, é impossível tirar o prazer que se sente em cima de uma sapatilha de ponta.
A ponta ainda possibilitou a evolução da dança. Com ela foi possível criar os movimentos hoje conhecidos como pirueta e fouette.
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