sexta-feira, 23 de julho de 2010

Ballet de Repertório


É o tipo de ballet que contém uma história dentro dele, que precisa contar com um número razoável de bailarinos e coreografias para ser executado. É um conjunto de coreografias querendo contar uma histórinha. Tem um conjunto de passos que deve ser seguido, minuciosamente (apesar de ás vezes, o coreógrafo fazer adaptações, que devem sempre ser citadas). Os mais conhecidos são O Quebra Nozes, O Lago dos Cisnes, Giselle, Copéllia, Pássaro de Fogo, Esmeralda, Dom Quixote, etc.
Os ballets de repertório contam uma história usando a dança, a música e a mímica. Foram montados e encenados durante o século XIX, e até hoje são remontados com as mesmas músicas e suas coreografias de origem, baseados no estilo da escola que vai apresentá-lo. Seguem tradicionalmente sua criação. No palco se apresentam os grandes bailarinos, o corpo de baiobs.:normalmente as sequencias de passos não podem ser mudados.Exemplo: se a cena 1 , tem um adagio, não se pode retirar para colocar um alegro.
Essa é uma lista dos mais famosos Balés de repertório:

segunda-feira, 19 de julho de 2010


Nascida em 19 de Junho de 1983 na cidade de São Paulo. Iniciou seus estudos de Ballet Clássico com 2 anos de Idade. Desde cedo interessada por diversos tipos dança aos 8 anos integrou-se a Confederação Brasileira de Ginástica Ritmica, modalidade na qual permaneceu até seus 13 anos. Desde então dedicou todo seu tempo ao Ballet Clássico. Com 24 anos é hoje considerada uma das grandes revelações do Ballet brasileiro; Iniciou seus estudos de ballet clássico, na Especial Academia de Ballet de São Paulo, sob a direção da Maitre Aracy de Almeida, e do professor Guivalde de Almeida. Primeira Bailarina da Cia Brasileira de Danças Clássicas de São Paulo. Convidada Especial para os mais importantes festivais de ballet do mundo. Hoje apoiada pela Capézio brasileira a maior empresa de artigos para dança, sob orientações do empresário Luiz Cavalcante. Apoiada por uma das maiores marcas de sapatilhas do mundo “Sansha” da Tailândia e Nova York por Philippe Saint Paul. Apoiada também pela Cia Athlética Anália Franco sob cuidados de Danuzia Oliveira.

1998 – Prêmio especial do júri de finalista mais jovem do IBC de Varna-Bulgária, obtendo o 4ºlugar.
1999 – Medalha de Ouro do Festival de Dança de Joinville, troféu Mirian Toigo, como Melhor Bailarina Clássica do Festival.
1999 – Medalha de Ouro do Festival de Danza del Mercosur, Buenos Aires-Argentina, troféu Cecília Kerche, como melhor bailarina de todo o Evento. Como mérito de melhor bailarina do festival de Danza del Mercosur, recebeu o convite especial para representar a América do Sul Concurso Internacional de Ballet Prix de Lausanne - Suíça. Considerado o concurso mais importante estudantil de Ballet do mundo, bem como recebeu bolsa de estudo para Juniores na França.
2000 – Participou do Prix de Lausanne, classificou-se como Finalista, entre as dez melhores bailarinas estudantis do mundo.
2000 – Participou do International Ballet Competition de Nova York – EUA, obtendo o prêmio Grand Prix Sansha.
2000 – Especialmente convidada para fazer o encerramento do Festival Meia - Ponta de Joinville.
2000 – Convidada para fazer a abertura da noite de Gala do Festival de Dança de Joinville.
2000 – Obteve o Título de Prima Balerina Absoluta R.V. Promoções.
2001 – Participou do Concurso Publico para a nova Cia. De Ballet do Theatro Municipal de São Paulo obtendo a Primeira colocação.
2002 – Medalha de Prata no 4th International Ballet & Modern Dance Competition – Nagoya – Japan.
2003 – Convidada especialmente para Debut da Temporada Internacional de Ballet do Theatro Municipal de Santiago – Chile, na montagem do ballet completo de Don. Quixote, ao lado da estrela Primeiro bailarino, Luis Ortigoza .
2003 – Recebeu como mérito da Imprensa Nacional o “Prêmio Jovem Brasil”, pelo seu desempenho em sua carreira como bailarina Clássica.
2004 – Recebeu o diploma de Primeira bailarina Internacional das mãos da Maitre Laura Alonso.
2004 – Medalha de Ouro no XIX Concorso Internazionale de Danza di Cittá di Rieti - Itália.
2004 – Convidada especial XIX Fetival de Danza de la Habana, dançando com o Primeiro bailarino Victor Gili - Don. Quixote.
2005 – Convidada especial para tournees no Japão
2006 -- Convidada especial no XI Internacional Ballet Festival of Miami.
2007 – Integrou – se como Primeira Bailarina no Columbia Classical Ballet nos Estados Unidos da América.

domingo, 18 de julho de 2010


A sapatilha chamada meia ponta é aquela bem flexível, que se vê nas aulas de ballet, jazz, e muitas outras. São fundamentais para iniciantes, ao passo que evitam o contato direto do pé com o chão e possibilitam uma maior precisão nos movimentos.
A chamada ponta é aquela mais dura, em geral feita de gesso - principalmente na parte dos dedos, a que chamamos caixa. Com ela temos a real possibilidade de ficarmos, literalmente, na ponta dos dedos - veja bem, eu disse dos dedos, não dos pés.
A sapatilha de ponta é tida como a maioridade das bailarinas. Ou seja, depois de muito treino para fortalecer o pé, principalmente, uma bailarina poderá subir na ponta. E todas, sem excessão, ficam doidas para que esse dia chegue.
A história da ponta é bem bonitinha, digamos: foi criada para dar leveza à bailarina, para que ela parecesse voar. Mas a beleza da história não exclui em nada o tamanho da dor. Sim, dói muito. Mas, ainda assim, é impossível tirar o prazer que se sente em cima de uma sapatilha de ponta.
A ponta ainda possibilitou a evolução da dança. Com ela foi possível criar os movimentos hoje conhecidos como pirueta e fouette.

Oração da bailarina


Senhor,

Na barra nossa de cada dia permiti que eu consiga lembrar-me da seqüência correta dos exercícios, que eu consiga algum dia esticar o joelho o suficiente, que eu consiga controlar a tremedeira no attitude devant, que eu tenha os braços e saltos tão leves que a platéia pense que dançar é a coisa mais fácil do mundo, que eu mantenha sempre uma postura de rainha com olhares infinitos e pescoço de girafa.
Dai-me Senhor uma memória de elefante para saber a coreografia que foi mudada ontem, força hercúlea nos pés para conseguir subir na ponta, pernas de jogador de futebol, improvisação de atriz, eixo de peão para girar e equilíbrio para ficar imóvel em uma perna só para sempre.
Que eu tenha ,Senhor, dinheiro para pagar as meias que puxam o fio, as sapatilhas que furam e as roupas de apresentação que somente serão usadas duas vezes.
Ajudai-nos com linóleos perfeitos, coxias grandes, e no final de meses de ensaio prestigiai-nos Senhor com pelo menos um público para aplaudir-nos…
Amém.

sábado, 17 de julho de 2010

Um pouquinho de ballet

O ballet é a dança mais complexa que existe. Seus movimentos que não se limitam somente ao chão, explora também o ar em saltos surpreendentemente belos. O preparo necessário para a execução de cada movimento, a graciosidade dos bailarinos misturadas a força é o que dá toda a grandeza dessa arte doce e forte.

A História do Ballet

As origens do balé surgiram em celebrações públicas italianas e francesas nos séculos XV, XVI e XVII. Na Itália a impulsiva representação dramática resultou no balleto, --- de ballo (" dança" ) e ballare ("dançar" ) --- enormes espetáculos durando horas (e até mesmo dias) e utilizando dança, poemas recitados, canções e efeitos cênicos, todos organizados em torno de um enredo principal e com homens e garotos ricamente trajados no lugar da corte encenando os principais papéis. Os espetáculos eram apresentados em grandes salões ou em quadras de tênis (Teatros modernos não eram construídos antes do séc. XVI). A audiência para estas apresentações era composta principalmente por pessoas da corte, que contratavam dançarinos de alto escalão para ensinar aos amadores. Em 1460, Domenico da Piacenza escreveu um de seus primeiros manuais de dança.

Ballet Romântico

O Ballet Romântico é um dos mais antigos e que se consolidaram mais cedo na história do Ballet. Esse tipo de dança atraiu muitas pessoas na época devido o Movimento Romântico Literário que ocorria na Europa na primeira metade do século XIV, já que se adequava à realidade da época, pois antes as pessoas diziam que não gostavam de Ballet porque não mostrava nada do real. Os ballets que seguem a linha do Romântico pregam a magia, a delicadeza de movimentos, onde a moça protagonista é sempre frágil, delicada e apaixonada. Nesses Ballets se usam os chamados tutus românticos, saias mais longas que o tutu prato. Estas saias de tule com adornos são geralmente floridas, lembrando moças do campo. Como exemplos de Ballets Românticos podemos citar 'Giselle', 'La Fille Mal Gardèe' e 'La Sylphides'.

Ballet Clássico

O Ballet Clássico, ou Dança Clássica, surgiu numa época de intrigas entre os Ballets Russo e Italiano, que disputavam o título de melhor técnica do mundo. Sua principal função era expremer ao máximo a habilidade técnica dos bailarinos e bailarinas e o virtuosismo que os passos de ballet poderiam mostrar e encantar toda a platéia. Um exemplo deste virtuosismo são os 32 fouettés boca aberta. Esses Ballets também se preocupavam em contar histórias que se transformaram basicamente em contos de fadas. Nestes Ballets procura-se sempre incorporar seqüências complicadas de passos, giros e movimentos que se adaptem com a história e façam um conjunto perfeito. No Ballet Clássico a roupa mais comumente usada eram os tutus pratos, aquelas sainhas finas de tule, marca característica da bailarina, pois permitiam que as pernas da bailarina fossem vistas e assim ficasse mais fácil verificar se os passos estavam sendo executados corretamente. Como exemplos de Ballets Clássicos temos o já citado 'O Lago dos Cisnes' e 'A Bela Adormecida'.

Ballet Contemporâneo

O Ballet Contemporâneo, mais conhecido por Ballet Moderno, foi criado no início do século e ainda preserva o uso das pontas e gestuais ainda muito próximos do Ballet Clássico. Neste estilo de dança a coreografias começam a ter ideologias diferentes. Não há mais uma história que segue uma seqüência de fatos lógicos, mas sim muitos passos do ballet clássico misturados com sentimentos. As roupas usadas no Ballet Contemporâneo são geralmente colants e malhas, como em uma aula normal, para dar maior liberdade de movimento aos dançarinos. É o estilo que vem antes da dança moderna, que esquecerá os passos clássicos, dando ênfase somente aos movimentos corporais. Seu principal difusor foi George Balanchine, em Nova York, com belíssimas coreografias como Serenade, Agon e Apollo.